Dia da Integração Cooperativista celebra união de esforços para transformar a sociedade

Dia da Integração Cooperativista celebra união de esforços para transformar a sociedade

Um dia dedicado a celebrar os valores do cooperativismo e um dos seus sete princípios – o da Intercooperação. O Dia da Integração Cooperativista, comemorado neste dia 5 de março, lembra a importância do trabalho coletivo, da colaboração e da solidariedade para o desenvolvimento econômico e social de pessoas e de empresas associadas, bem como das comunidades onde as cooperativas estão inseridas.

O sexto princípio, a Intercooperação, se refere à cooperação entre duas ou mais cooperativas para oferecer soluções mais eficazes e completas aos membros, movimentar a economia, com geração de emprego e renda, estimulando o progresso social, bem como gerar mais força ao cooperativismo como um todo – que vem conquistando um espaço cada vez maior na sociedade. Mais de 20 milhões de brasileiros – cerca de 10% da população do país, fazem parte de alguma cooperativa.

Isso porque o seu maior propósito é atender às necessidades humanas, propiciando bem-estar. Por ser composto por sociedades de pessoas, e não de capital, como os bancos convencionais, não visa lucro e tem no grupo de membros, que se ajudam mutuamente, sua maior força. E, quando uma cooperativa sozinha não consegue resolver um problema, pode pedir a contribuição de outras, para o desenvolvimento de ações conjuntas. Tudo em prol da satisfação de quem depende delas.

Portanto, as cooperativas exercem um papel valioso na inclusão econômica e social, e no desenvolvimento sustentável. A junção de esforços entre elas tem comprovado sua relevância no combate às desigualdades sociais e no fomento à conservação dos recursos naturais.

Importância das cooperativas?

Fundamentando-se na independência, na participação democrática, na solidariedade e na autonomia daqueles que voluntariamente se unem em prol de um objetivo socioeconômico comum, o cooperativismo surgiu a partir de uma preocupação e de uma consciência de natureza social.

Em outras palavras, estamos falando de uma forma de associação cujo diferencial está na busca pelo desenvolvimento do grupo de associados e, consequentemente, das comunidades onde eles vivem. Preocupa-se com o bem-estar coletivo, reinvestindo nas regiões onde está presente, complementando ações de âmbito governamental.

O princípio do bem-estar coletivo

Ainda nesse contexto, outro ponto de destaque é o objetivo central desse modelo socioeconômico, que não reside na geração de lucros. O foco está no trabalho colaborativo, desenvolvido a partir de decisões democráticas e direcionadas ao bem coletivo.

De forma geral, cada um dos segmentos do cooperativismo se propõe ao suprimento de uma determinada necessidade da comunidade. Então, não existe a ideia de “tirar vantagem” sobre o outro, pois todos os associados terão as mesmas responsabilidades e serão beneficiados igualmente.

A partir dessa estrutura de funcionamento, com a humanização das relações, diferentes camadas sociais têm a oportunidade de participar e, por consequência, de concretizar os seus sonhos, lado a lado com outras pessoas que compartilham do mesmo propósito.

Como resultado, é possível destacar a redução das desigualdades, porque, à medida em que um número mais expressivo de pessoas tem acesso a um serviço específico, a sua desvantagem em relação às camadas de poder aquisitivo superior diminui.

Como as cooperativas podem ser instrumentos de transformação das comunidades?

Toda a sociedade é beneficiada com o cooperativismo. Afinal, como mencionamos, grupos diversos que compartilham dos mesmos objetivos têm as suas demandas atendidas.

Diante disso, embora a sua missão não envolva a geração de lucros, o modelo socioeconômico pode ser considerado um instrumento transformador das comunidades. Inclusive, isso vale para diversas esferas distintas, como o acesso à saúde, à educação e, claro, à obtenção de crédito.

De que forma o cooperativismo é regulamentado?

Para viabilizarem o seu funcionamento, as cooperativas devem atuar em conformidade com os dispositivos legais que as regulamentam. Nesse contexto, ganha destaque a Lei nº 5.674/1971 — que institui a Política Nacional de Cooperativismo, definida como a “atividade decorrente das iniciativas ligadas ao sistema cooperativo, originárias de setor público ou privado, isoladas ou coordenadas entre si, desde que reconhecido seu interesse público”.

O Código Civil também tem um capítulo (VII) inteiro dedicado ao cooperativismo, que explica as características das sociedades cooperativas e as responsabilidades dos associados.

O “órgão máximo” de representação — como é chamado — é a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), que atua em paralelo a entidades descentralizadas.

Cooperativismo de crédito

No caso específico das cooperativas de crédito, é interessante destacar que, para funcionarem, é necessário que tenham autorização do Banco Central (Bacen).

A seguir, elencamos as principais razões, exercidas por instituições como a Sicoob Cocred, que justificam as perspectivas transformadora da sociedade.

  • facilitam o acesso ao crédito — o que, por sua vez, fomenta os negócios e a geração de oportunidades de emprego e renda para várias famílias. Na prática, as cooperativas de crédito oferecem um novo paradigma em que o crescimento, a participação e a inclusão “andam de mãos dadas”;
  • promovem programas gratuitos de educação financeira, a fim de que todos possam ter um acesso igualitário à informação e ao conhecimento, por meio de palestras educacionais, cursos livres, atendimento personalizado e humanizado, entre outros;
  • promovem ações sociais e de solidariedade — o que está estreitamente associado ao princípio do interesse na comunidade local, que deve ser o foco principal das cooperativas que efetivamente objetivam o bem da coletividade, com a execução de projetos que estimulam o desenvolvimento econômico, ambiental e educacional;
  • fomentam ONGs e projetos que atuam em questões ambientais e de sustentabilidade — até porque as cooperativas visam atuar com enfoque nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o intuito de tornar o mundo um local mais sustentável e justo. 

Como vimos, a perspectiva que defende o cooperativismo como alternativa social e como exemplo de Intercooperação está estreitamente ligada à ideia de que esse modelo socioeconômico tem a capacidade de gerar inúmeros impactos positivos, que não se limitam aos cooperados e colaboradores, mas alcançam a sociedade em sua totalidade. Nesse sentido, pode-se dizer que o setor apresenta um panorama muito otimista, principalmente no que diz respeito à sustentabilidade.

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