Nem tudo é crise em 2020. Se existe um setor da economia que conseguiu se manter em plena pandemia é o de supermercados. Por se tratar de atividade essencial e oferecer um amplo leque de produtos, além de alimentos, esses estabelecimentos continuaram recebendo clientes – e muitos deles, por sinal – enquanto a maioria do comércio de rua e os shoppings centers foram obrigados a fechar, a partir da segunda metade de março.
Em relação ao faturamento, com toda certeza março e abril foram os melhores meses de vendas. Houve uma corrida às compras e até certo exagero em relação à estocagem de alimentos por parte das famílias. Mas, a partir de maio, com a situação mais esclarecida, os consumidores se acalmaram e as vendas estabilizaram, apesar de continuarem aquecidas.
Segundo o Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o setor registrou aumento de 5,63% nas vendas nos primeiros cinco meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2019. Só em maio, os supermercados brasileiros cresceram 11,9%, levando em consideração valores já deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Apesar do quadro desfavorável ao varejo, as vendas de produtos essenciais – sobretudo aqueles à venda em supermercados – devem atenuar as perdas do setor. A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC-IBGE) divulgada em julho aponta que o índice de vendas de “hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo” deve crescer 2,1% este ano – o único segmento com resultado positivo.
Em entrevista à revista Cocred Mais, executivos do setor que são cooperados da Sicoob Cocred contam que foi preciso se adaptar à nova realidade, expandindo o serviço de delivery e investindo em canais digitais. Além disso, manter colaboradores e clientes seguros com um forte trabalho de higienização também se tornou prioridade.
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