Conhecer e implementar uma boa gestão financeira em uma organização não é algo simples. Pelo contrário, exige muita dedicação, estudo e aplicação. Quanto maior for a empresa, mais complexa se torna sua estrutura, e uma equipe mais qualificada será necessária. Sendo assim, quanto mais os gestores souberem do assunto, mais preparados estarão para lidar com a situação….
Este artigo mostra como isso é possível. Ao ler o texto, você entenderá melhor o conceito de gestão financeira. Saberá exatamente qual é a sua importância dentro de uma companhia, verá quais são os três erros mais comuns de acontecer e o que eles são capazes de causar ao resultado financeiro ao final de determinado período.
Continue a leitura para entender mais sobre o assunto e tirar todas as suas dúvidas!
O que é gestão financeira?
A gestão financeira é um dos maiores interesses de um negócio para garantir o sucesso a longo prazo do empreendimento. Essa série de processos ajuda as empresas: elas podem controlar e planejar com confiança seus recursos para maximizar os lucros e os investimentos.
Assim, pode-se otimizar o desempenho de toda a organização, garantindo crescimento sustentável e eficiência operacional. No entanto, sabe-se que, principalmente para as pequenas empresas, uma gestão financeira eficaz pode ser um grande problema. Existem alguns processos e especialidades complicados para quem está iniciando.
Dessa forma, a gestão financeira se torna um conjunto de atividades e processos com a finalidade de gerenciar os ativos da organização, incluindo todas as atividades de análise, planejamento e gestão de recursos.
O principal objetivo de um bom gerenciamento financeiro é garantir a saúde da operação, mantendo os gastos em equilíbrio com as receitas e maximizando o lucro. Partindo disso, é possível ter determinações com mais precisão de investimento e captação de ativos para o negócio, concedendo uma expansão de médio e longo prazos.
Qual a importância da gestão financeira?
A gestão financeira é um tópico de muita importância em toda organização, mesmo sem depender do tamanho e do campo de atividade. A razão disso é que ela possibilita uma gestão correta dos ativos financeiros e isso fortalece a organização empresarial, resultando em crescimento e novas oportunidades de investimento.
Além disso, se for bem feita, permite a diminuição dos custos que não são necessários e a correta alocação do dinheiro, o que tem forte impacto nos resultados operacionais. Em tempos desafiadores para os setores econômico e político, a relevância de empreendedores e gestores com base financeira organizada e bem estruturada se destaca.
Assim, permitirão que a empresa enfrente eventuais dificuldades, como a queda de vendas. Para que um empreendimento tenha uma coerência e boa duração, é significativo investir em uma boa administração e em estratégias organizacionais, com medidas e ações que preparem a empresa para enfrentar as dificuldades existentes no mercado.
Quais os erros mais comuns na gestão financeira?
Veja, a seguir, três erros muito cometidos em gestão financeira. É importante conhecê-los para entender como evitar esses equívocos.
Não ter controle de estoque
Gerenciar bem um estoque é um desafio para qualquer organização, independentemente de seu tamanho. Uma variável muito importante a ser controlada é o que se chama de “obsoleto” – que se refere ao dinheiro que fica parado em compras desnecessárias no estoque e que poderia ser utilizado em outro departamento ou, até mesmo, em uma eventual expansão do negócio.
Ao mesmo tempo, não é recomendável que haja itens faltantes no estoque da empresa. Quando se trata de uma indústria, por exemplo, é necessário haver peças de reposição por conta de eventuais quebras de maquinário. Assim, é preciso conhecer bem a dinâmica do negócio para não ter itens demais, que comprometam os recursos paralisados, e nem itens de menos, capazes de paralisar uma linha de produção.
Misturar contas pessoais e empresariais
Um equívoco comum exercido por empreendedores iniciantes é combinar finanças empresariais com pessoais. Essa é uma prática que pode deteriorar muito a gestão, porque afeta o fluxo de caixa e prejudica o capital do negócio, ao impedir investimentos fundamentais para a organização.
Nesse exemplo, o mais aconselhável para empreendedores ou sócios é definir um pró-labore a ser retirado, separando as contas pessoais e comerciais. Essa é uma forma saudável de manter separados os dois fluxos financeiros, impedindo que um interfira no outro.
Não fazer projeção de fluxo de caixa
Uma falha habitual está relacionada ao fluxo de caixa. Muitos empreendedores não atribuem nenhum valor a esse procedimento. No entanto, o que eles geralmente não entendem é que preservar um fluxo de caixa é essencial para impedir problemas na empresa.
Vale recordar que o fluxo de caixa não é somente checar extratos bancários. Também inclui a avaliação de todas as informações relacionadas às saídas e entradas de recursos da empresa. Graças a isso, é possível saber, por exemplo, quais ativos estão disponíveis, quais receitas foram geradas com vendas e quanto será preciso para remunerar as despesas.
O que uma má gestão financeira pode causar em uma organização?
Todos os enganos citados no tópico anterior afetam diretamente os resultados de uma organização. O setor tributário e fiscal está associado à aquisição, ao controle e ao uso de recursos financeiros. Ou seja, suas ações têm impacto direto ao longo de todo o processo.
Para alcançar resultados relevantes, é preciso ter políticas e rotinas administrativas, aplicar recursos em modelos de inovação, além de informar a equipe interna sempre sobre o que está acontecendo no mercado.
A gestão financeira somente é adequada quando é feita analisando as informações geradas pela própria empresa. No entanto, acessar esses dados com segurança e acurácia exige um investimento de tempo, capital intelectual e, claro, dinheiro.
A gestão financeira é um item primordial na administração de uma organização. Quanto mais apurada ela for, maior será o resultado financeiro da companhia, ou seja, a organização terá mais lucro. Dessa forma, vale a pena se qualificar no assunto para que cada vez mais as técnicas de valorização do capital entrem em cena e o negócio seja ainda mais lucrativo.
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